quarta-feira, 16 de março de 2016

SEJA VOCÊ!

RODRIGO E TAYNARA - um show!
         
          Oi pessoal.
        Chegando mais uma vez para trocar uma ideia com vocês...Ano vai e ano vem, e eu vivo a me questionar, hoje resolvi partilhar algumas dessas minhas interrogações, com vocês... Vamos lá!
        O que torna um brincante em um bom Destaque?
   Como deve ser feito a escolha desses cargos? Por Participação (envolvimento e disciplina nas ações do grupo, seja ensaio ou outros eventos)? Por Competência? Por Nome? Por Carisma?
    Como eles precisam se comportar perante o Espetáculo, público e principalmente perante seu grupo?
JÉSSICA E WICTOR - sempre lindos.
        As vezes tenho a impressão que alguns diretores artísticos isentam Destaques como Rainha e Casal de Noivos do Desenvolvimento Temático propriamente dito. O que realmente é correto? Casal de Noivos e Rainhas, devem ou não “vestir” os Temas de seus Grupos? Ou precisam apenas serem Noivos e Rainhas?
       E quanto aos Marcadores? Eis outro questionamento que vez ou outra me faço. Marcadores? Animadores? Personagens? Como são julgados? Nem sempre um Marcador vive um personagem, como também, nem sempre um Personagem é um Marcador, não é mesmo? São peças fundamentais, que podem fazer toda uma diferença no desenrolar de cada Apresentação e História. Marcador - posto que admiro, e por existirem 3 Estilos, nunca entendi como são julgados...
       Já em relação a forma do dançar de cada um e também dos destaques, eu prefiro aqueles que ousam em serem diferentes, aliás, amo os que tem estilo próprio. Quem fica apenas querendo ser como Fulano ou Beltrano, acaba esquecendo de si mesmo. Se eu sou fã das Rainhas A, B, C... Se eu também sou fã dos Casais de Noivos D, E, F... Entendam que ao olhar quem “os copia”, não me encantarei, e sim, me remeterei aos que já tem “marca”, compreendem? Assim como, quem “imita”, perde a oportunidade de Escrever a própria História. É repetitivo vê em sequência os trejeitos, a pose da foto, e absurdamente, estão até abrindo mão do próprio sorriso, para copiar o sorriso dos "grandes nomes"... Pelo o amor de Deus,  Não seja uma réplica do Quadrilheiro Famoso não, SEJA
VOCÊ! Seja ORIGINAL,
KALINNE LISBOA - sempre se destaca
seja um daqueles que roubam a cena, prendendo o nosso olhar sobre ele, mesmo não sendo o “destaque” de fato.



         E quanto a mim? Essa pessoa que vos fala e ao qual, vocês devem estar se perguntando: “ Quem és no jogo do bicho?”, “Onde foi mesmo que dançasse que nem te conheço?” (rsrsrs,  No nosso Movimento junino , bem sabemos que existem pessoas assim, que ao lerem algo feito como DICA e  para REFLEXÃO, se alto defendem, diminuindo o outro que vos fala). Não! Eu nunca fui e nem estive entre as melhores dançarinas aqui de minha Cidade e Estado, menos ainda do Nordeste (rsrsrs). Mas falo com convicção, que “conquistei” olhares e “admiradores”, sendo exatamente EU. Jeito tímido, outrora "raçudo" e chamativo de dançar... Fazem 5 anos que parei de quadrilhar, e é muito bom, quando, nos dias de hoje, alguém me fala, que lembra de uma apresentação minha. Fico lisonjeada e feliz.
       Então, vou terminando ansiosa para ouvir a opinião e respostas de vocês. E digo que: Identidade não é ser o melhor, mas sim, executar sua arte, dando o melhor de si e sendo você.

                         Abraços Juninos,
                                                           Márcia Martins.


5 comentários:

  1. Admiro aquelas pessoas que pela simplicidade se destaca em tantos "destaques" que temos no meio junino. O que pra mim se faz um destaque é no dia a dia do período junino,é seu compromisso com a quadrilha, é saber escutar, é saber opinar e ser prestativo. Não precisamos por um véu, ou uma coroa pra ser bem visto, e sim saber que mesmo na primeira ou ultima fila vc esta dançando com amor e isso alguém na arquibancada vai ter ver e aplaudir VC de pé.

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    1. Dentro da Sanfona, vc Bersson foi o meu Grande destaque em 2015. Cheiro pra ti

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  2. Vc como sempre acertando bem as palavras, parabéns por sempre relatar de forma tão real o mundo junino.
    Dion Pessoa

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  3. É como impressão digital, cada um tem a sua. O brincante tem que ter sua "própria assinatura" e, acima de tudo, se divertir. Eu não dancei, cantei, mas durante minhas cantorias fui muito feliz.
    Cecília Sena

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